«مَا تَرَكْتُ بَعْدِي فِتْنَةً أَضَرَّ عَلَى الرِّجَالِ مِنَ النِّسَاء»

segunda-feira, maio 30, 2005

Poema sobre insignificância IX

Volto aos poemas árabes sobre insignificâncias. Os sujeitos são objectos insignificantes que, na boa prática árabe, permitem extrapolações para outros assuntos de maior monta.

"A videira

ao passar junto da vide
ela arrebatou-me o manto,
e logo lhe perguntei:
porque me detestas tanto?
eis que ela me respondeu:
porque é que passas, ó rei,
sem me dares a saudação?
não basta beberes-me o sangue
que te aquece o coração?"

Al-Mutamid, Rei de Sevilha, tradução de Adalberto Alves